top of page
LogoAdma2015NoPayoffRevTrasp.png

H COMO HOOKING UP

Você já ouviu falar sobre isso? É uma prática muito comum entre os jovens nos Estados Unidos. Literalmente, significa "ficar". Consiste em conhecer alguém, fazer sexo sem envolvimento emocional ou afetivo e, em seguida, ir embora tão depressa quanto se encontraram. Geralmente se trata de sexo oral, raramente satisfatório para as meninas, mas também aceito por elas. Um relacionamento consumado sem o estresse do relacionamento e sem o peso da responsabilidade.


Sexo sem amor

Era normal pensar que o sexo era a linguagem do amor e que estava intimamente ligado aos acontecimentos da vida. Mas o que está acontecendo hoje? Logo podemos dizer que se trata do fruto amargo do medo: concluindo, se faz sexo sem amor porque se tem medo de amar, e tem-se medo de amar porque o amor faz sofrer, expõe ao sofrimento: melhor recorrer ao prazer imediato.

Os psicólogos já deram o alarme: na experiência sexual, observa-se hoje um preocupante declínio do desejo. Não há nada que surpreenda nisso: é o fruto amargo do ceder aos dois dogmas do nosso tempo: o de otimizar o prazer e o de evitar toda dor. Uma condição de bem-estar imediato e protegido que, com dificuldade concedemos aos recém-nascidos: das cólicas infantis às fissuras maternas, até o desmame da mãe, tudo nos leva a crer que o gozo imediato certamente não é o ideal a ser buscado, senão o delírio a ser evitado.

O homem é verdadeiramente humano quando ultrapassa o horizonte da satisfação das necessidades e entra no do reconhecimento das pessoas, quando passa do apego ao seio materno ao reconhecimento do rosto da mãe! O amor humano amadurece na passagem do amor narcisista para o amor altruísta, do amar o outro pra mim, ao amar o outro por si só!


O sexo reduzido ao prazer

Por trás da redução do sexo ao prazer, há uma vasta operação cultural que há muito planeja a negação do amor, a mortificação da vida e a destruição da família, como lugar primordial do amor e da vida e o espelho humano do rosto de Deus.


ree

A tentativa de minar os fundamentos familiares do amor e da vida acaba mostrando sua face diabólica em seus efeitos de abstração, de confusão e de divisão. Não é à toa que as Escrituras dizem que o Maligno é “mentiroso” e “assassino” e, particularmente, dizem que o Anticristo é aquele que “nega a Deus na carne” e aquele que “nega o Pai e o Filho”. Ou seja: como o amor autêntico é concreto, todo amor falso buscará negar a verdade dos corpos e dos vínculos.

Pense nas figuras do amor promovidas nos últimos dois séculos: passam do amor romântico, tipicamente desencarnado, ao amor erótico, tipicamente carnal. Com um duplo efeito confuso: a promoção do amor desencarnado atenuou a sensibilidade à diferença entre os sexos, enquanto a promoção do amor carnal enfraqueceu o erotismo, cuja força vital é o desejo. Negada a sexualidade e desaparecido o erotismo, resta espaço apenas para a busca do prazer como um fim em si mesmo, que entrega o amor humano à deriva da insensatez e da violência.


A gramática dos sexos e a sintaxe da família

Agora, o sexo rápido e irresponsável não faz bem a ninguém: nem para mulheres, que gostam de intimidade física, especialmente quando ela é vivenciada dentro de um relacionamento amoroso significativo;

nem para os homens, cujo desejo sexual, sendo orientado para o ato em si e não para o relacionamento, requer uma difícil jornada de amadurecimento. O sexo prematuro, somente orientado para o prazer, na verdade deixa feridas profundas na alma das meninas e entrega os meninos à degradante escravidão do sexo, cuja indústria nunca foi tão florescente. Trata-se então de reencontrar e aprofundar um conhecimento sábio do homem e da mulher, que hoje ou é silenciado ou é falsificado. T. Cantelmi faz uma boa observação: “O desejo das meninas é a coisa mais distante da experiência de ficar, e muitas vezes, apesar de saberem muito bem o que é e o que implica, elas não deixam de formar expectativas de um relacionamento, muitas vezes frustrados, com profundos sofrimentos. Poucas meninas conseguem realmente compreender que a experiência dos jovens do sexo masculino em relação à sexualidade é diferente e que o modo que os adolescentes têm hoje de viver e enfrentar a intimidade física alimenta o pior tipo de sexualidade masculina”.


Com tudo isso, não se pode desanimar. O poder de persuasão do amor verdadeiro ressurge continuamente até mesmo das cinzas. Paul Ricoeur, um dos maiores filósofos contemporâneos, observou corretamente que, apesar das tentativas de desqualificar a família através da promoção do amor livre, o matrimônio ainda é um vencedor hoje e, em última análise, "continua sendo a melhor oportunidade para a ternura", porque mantém unidos o momento erótico e a duração do vínculo, reconcilia a espontaneidade e a responsabilidade, harmoniza o desejo e a lei, realiza o milagre de tornar o prazer e o amor, do homem e da mulher, uma coisa só!


Pe. Roberto Carelli SDB

Comentários


LogoAdma2015PayoffADMA-OnLine_edited.png
LogoAdma2015NoPayoffRevTrasp.png
ADMA
Associação de Maria Auxiliadora
  • ADMA don Bosco
  • ADMA Primaria
  • Instagram
  • YouTube ADMA

Via Maria Ausiliatrice 32

Torino, TO 10152 - Italy
Privacy

Copyright © 2022 ADMA All rights reserved

bottom of page