MARIA EM PENTECOSTES: MÃE PRESENTE NO NASCIMENTO DA IGREJA
- Adma Don Bosco
- 7 de jul.
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Pentecostes é um dos momentos centrais da vida da Igreja. O Espírito Santo, prometido por Jesus, desce sobre os apóstolos e os transforma em testemunhas corajosas do Evangelho. Esse dia marca o início da missão evangelizadora e a abertura da Igreja ao mundo. No entanto, muitas vezes esquecemos de um detalhe fundamental: Maria estava lá.
A presença de Maria no Cenáculo não é um elemento secundário. É uma chave para compreender como Deus age na história da salvação. Assim como o Espírito Santo desceu sobre ela na Anunciação para tornar possível a Encarnação do Filho de Deus, agora o mesmo Espírito desce sobre a comunidade cristã reunida em oração, com Maria ao centro. Ela não é apenas a mãe biológica de Jesus, mas participa ativamente do nascimento da Igreja, o Corpo de Cristo.
Maria não prega e não ocupa o primeiro lugar. O seu papel é mais profundo: apoia a fé, fortalece a esperança, alimenta a unidade. Ela está com os apóstolos como mãe e como crente. A sua fé inabalável, a sua disponibilidade ao projeto de Deus e a sua presença orante criam as condições espirituais para que o Espírito Santo possa agir plenamente. A sua maternidade agora se estende a toda a Igreja.
Na espiritualidade de Maria Auxiliadora, esta verdade assume um significado particular.
Chamamos Maria de “Auxílio dos Cristãos” não apenas porque ela protege e ajuda nos momentos de dificuldade, mas, também, porque acompanha e sustenta a vida da Igreja desde o início. No Pentecostes, a vemos como a primeira a esperar com fé, aquela que não se afasta do caminho, que permanece com os discípulos quando tudo parece incerto.
Nos tempos de confusão, de mudança ou de busca de significado, a atitude de Maria no Pentecostes tem muito a nos ensinar. Ela não se desanima nem se precipita. Sabe esperar. Reza. Permanece. Ela nos mostra que a ação do Espírito não se impõe pela força, mas se acolhe com um coração aberto.

Como Associação de Maria Auxiliadora, somos chamados a viver esta mesma atitude: confiar, rezar e trabalhar em comunhão com a Igreja, sabendo que o Espírito Santo continua a agir hoje, como em Pentecostes. E que Maria, como naquela época, ainda hoje está presente, ajudando-nos a acolher este dom.
Neste mês de junho, peçamos a Maria que nos ensine a acolher o Espírito com docilidade e coragem. Que Ela nos ajude a ser uma Igreja missionária, unida e aberta ao que Deus quer realizar neste tempo.
Pe. Gabriel Cruz Trejo SDB,
Animador Espiritual ADMA Valdocco
Giuseppe Tufano, Presidente da ADMA Valdocco



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